Por que ser de Jesus Cristo


Ao longo de nossa caminhada, enfrentamos duras e árduas batalhas. Somos colocados à prova todos os dias. Emprego, vida profissional, sentimentos, família, amigos, colegas de trabalho, igreja. Em todos esses grupos, encaramos os mais diferentes tipos de dificuldades. E, às vezes, parece que vencê-las é a missão mais desafiadora que encontramos. E, meu irmão, pode ter certeza que é! Então, nos questionamos, buscamos respostas, nos desesperamos devido às constantes perseguições de pessoas que desejam minar a nossa fé, aos embates espirituais, aos problemas pessoais, perdemos a paz, e o amor em nós começa a esfriar, a fé diminui e o nosso corpo trona-se mais vulnerável aos males, e começamos a morrer... E, neste momento, lembremos do apóstolo Paulo, que, há muito tempo enfrentou as mesmas situações e, em suas cartas deixou isso exposto. Em 2 Coríntios 4, 8-10, ele diz:

"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos."

Não podemos chegar ao ponto de nos entregar à morte, à dor, à murmuração, ao ódio, todavia, que possamos sempre nos lembrar que pertencemos a Cristo e sua vida de devoção e adoração a Deus não o deixou se dominado por quaisquer um desses sentimentos, antes enfrentou a oposição por amor a cada um de nós. Jesus tinha uma missão que, se olharmos bem para isso, veremos o sofrimento, a dor, a aflição, a injúria, a morte... uma missão impossível a ser realizada, mas que Ele realizou para que fôssemos sarados de nossas dores e enfermidades (Isaías 53, 5).

Por que, então, não consideramos isso com muita propriedade? Preferimos ser afligidos pelas palavras do diabo do que clamar a Deus por forçaspara que permaneçamos firmes em Sua Palavra (1 Pedro 5, 10)? No início da propagação do Evangelho, depois da assunção de Cristo aos Céus (Lucas 24, 44-53; Atos 1, 4-14), muitos criam nas Boas Novas e recebiam ao Senhor em suas vidas. Porém, as lutas apenas aumentavam, as perseguições se tornaram mais frequentes e violentas, muitos foram presos e mortos. Mas padeceram fazendo o bem. Em Roma, os cristãos eram jogados nas arenas, onde lutavam, não para se esconder, fugir, mas para que a confissão de continuar perseverando em favor da Justiça permanecesse no coração de cada um. 

Em Romanos 1, 6, Paulo diz:

"(...) entre as quais sois também chamados para serdes de Jesus Cristo." 

E o apóstolo Pedro (3, 14) em reitera em sua primeira carta:

  "Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem aventurados. E não temais com medo deles [os que fazem males], nem vos turbeis (...)"

E, no versículo 15, ele enfatiza

"(...) antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração (...)"

Palavras como estas nos encorajam, nos fortalecem, nos dão a direção de por onde seguiremos, nos mostram a dimensão de nossa vida em Cristo, pois quando decidimos servir e andar com o Senhor Jesus, escolhemos passar pelo que Ele mesmo passou para fazer a vontade dAquele que nos chamou para sermos bem-aventurados (Mateus 5, 1-12; Lucas 6, 20-22; Salmos 1, 1; 34, 8; 19, 2).

Portanto, que todos os dias reafirmemos o nosso compromisso com Jesus Cristo, visando, acima de tudo, ter um relacionamento mais íntimo, mais uno com o nosso Senhor e Salvador, pois no Evangelho segundo João 17, 26, Jesus afirma em sua oração pelos futuros crentes:

"E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado estejas neles, e eu neles esteja."  

Que sejamos fortalecidos por Deus em cada passo que dermos ao longo dessa caminhada!
Permaneçamos com a Graça e Paz do Senhor Jesus Cristo.

Ir. Thiago Nascimento dos Santos (Congregação polo de Amarante I) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário